Sou um ser humano com toda a complexidade do que possa significar ser humano. Fisicamente, sou apenas um. Porém, acredito ser algo relacionado ao momento em que por ventura eu esteja mergulhado. Partindo desta teoria, sou uma imensidão de sensações, aparências, deduções... Haja vista, que não posso ter a pretensão de ser apenas isto ou aquilo, como me defino ou como queiram me definir. Parafraseando Nietzsche, quero realmente distanciar-me da ridícula ambição de decretar o meu pequeno canto como sendo o único a partir do qual se possa ter uma perspectiva. Por tudo isso, sou quem eu sou, sou o que você pensa que sou, sou ainda o que você pensa que não sou, sou também aquilo que nem mesmo eu sei que o sou. Uma metamorfose ambulante? Talvez! Mas dentro de mim há uma verdade real e suprema, que supera quaisquer outras definições: meu caráter! E uma coisa é certa: sou Flamengo. Não sou qualquer coisa, Sou mesmo Flamengo. Enfim, com a mesma certeza que temos a respeito da existência do ar e da eletricidade, sei que somos infinitamente mais do que isto que pensamos ser. De maneira que podemos nos considerar eternos ou findáveis forasteiros.
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